quinta-feira, 18 de abril de 2013

Você se veste para se sentir bem com você mesma, ou para "impressionar" os outros?


Agente vê por ai muita informação disponível em tudo quanto é lugar com fórmulas para ficar mais na moda, estar impecável e fabulosa o tempo todo, comprar peças que estão super em "alta", mas muita das vezes, essas tais peças tão atuais, não tem nada há ver com agente!

A verdade é que somos bombardeadas o tempo todo com essa informação de que precisamos seguir a moda e suas influências, a risca, para estarmos lindas e modernas. Manter esse visual impecável e quase inquebrável de tão tendêncioso que é, só faz agente ficar com mais cara de vitrine ainda e, dependendo do caso, uma versão piorada pois agente acaba usando aquilo que não combina com o nosso estilo e com o nosso corpinho.

Agente precisa aprender a se vestir para agradarmos a nós mesmas! Quando olhamos para o espelho e vemos que escolhemos um look harmônico e que combina com agente, agente fica rindo de frente pro espelho, não é mesmo? já aconteceu comigo várias vezes! Por que? Agente se sente bem! Sente que está sendo verdadeira com o nosso eu, e revelando nosso estilo através da nossa aparência, esteja você usando a última moda ou não.

Quando respeitamos nossas proporções e o nosso estilo pessoal, na hora de comprar e compor nossos looks, nos sentimos à vontade, leve, livre e solta, bonitas, e ninguém é capaz de dizer o contrário pois você irradia brilho, sabe por que? porque além de estar bonita, você se sente bonita! Não precisa de elogios ou comentários dos outros para se sentir bem. O Seu espelho já disse isso quando você se viu nele.

O se sentir livre, leve e solta em questão, é se vestir de forma confortável! E não confunda conforto com roupas largas, tênis e itens de apelo esportivo. Conforto é você vestir roupas apropriadas para o seu tipo físico, é se sentir bem com todo o look. Roupas que vão abraçar você como uma mãe e não como aquela pessoa chata grudenta...sabe?

Pare de querer passar uma imagem de que você está na moda só porque está vestida como as revistas, os editoriais e as vitrines dizem! Estar impecável assim o tempo todo cansa, gasta muito dinheiro e não revela quem você realmente é! Além de, em muitos casos, gerar uma empatia nos outros por passar uma imagem fútil, onde você só se preocupa com a aparência. Afinal de contas, as pessoas julgam que quem está sempre impecável assim, passa a mensagem de que gasta muita energia e tempo com isso.

Deus nos fez indivíduos únicos, parecidos com Ele, belos por dentro. E quando estamos de bem com nós mesmos e com a vida, automaticamente revelamos essa beleza, alegria e leveza no exterior, através da nossa aparência.

Lembre-se na próxima vez que for se vestir: Escolha peças que revelam quem você é, e que façam você se sentir bem e confortável com você mesma. Desse jeito, vai revelar a sua beleza e atrair olhares de admiração e não de interrogação!

Passe adiante!





segunda-feira, 8 de abril de 2013

Se a gente já sabe, por que não faz alguma coisa a respeito?

Li essa matéria que foi publicada pela revista EXAME, escrita por André Caldeira, e achei muito interessante e motivadora. Fiquei intrigada o porque é tão motivadora e relevante se o que a matéria revela, não é nenhuma novidade. Na verdade, é algo que estamos "cansados"de ouvir ou ler, mas pelo fato de não colocarmos em prática, quando lemos ou nos deparamos com essas verdades, sentimos que é novidade por não ser realidade na nossa vida.

A matéria tem o título: "Se a gente já sabe, por que não faz alguma coisa a respeito?", e fala sobre pararmos de postergar aquilo que é importante, de fazermos hoje aquilo que devemos e podemos para termos mais qualidade de tempo e dar mais valor aquilo que realmente importa na vida! Vale a pena a leitura. Invista 5 minutinhos do seu precioso tempo e faça uma reflexão de como você tem vivido até aqui. Se ler com o coração, sei que será diferente no final da leitura.

Copiei a matéria aqui para quem quiser ler direto, mas segue também o link do site da revista EXAME. http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/muito-trabalho-pouco-stress/2013/04/07/se-a-gente-ja-sabe-por-que-nao-faz-alguma-coisa-a-respeito/


Se a gente já sabe, por que não faz alguma coisa a respeito?

Há algumas semanas, estava dando um workshop sobre equilíbrio entre vida pessoal e profissional para um grupo de presidentes de empresas. No meio da programação, quando estávamos discutindo a fundo todas as dificuldades enfrentadas por quem trabalha muito (cada vez mais) e tem pouco tempo para a vida pessoal (cada vez menos), eis que um dos presentes diz, em alto e bom som, ao mesmo tempo em que olhava para a tela de seuBlackberry:

“A gente já sabe disso tudo. Por que não vamos logo para a conclusão?”

Respiro, aguardo, não respondo e sigo em frente, aguardando o momento certo.

Com os modelos mentais estabelecidos da idade adulta, normalmente aprendemos pouco e aplicamos o aprendizado menos ainda. Tendemos a ler sem praticar, ouvir sem escutar, testemunhar sem refletir sobre o que estamos vivendo e fazendo com nossas vidas. E o trabalho, que ocupa uma parte significativa de nosso tempo, cabeça e esforços, pode colaborar para um estado de existência vendada, caso nosso foco esteja somente no dinheiro, na promoção, na caixa de mensagens ou na rotina ensandecida que não damos conta.

Precisamos desenvolver a capacidade de trabalhar a altitude e a atitude em nossas rotinas. A altitude é o olhar de cima, ou a partir da perspectiva interna. Diz respeito ao nível de consciência com o qual estamos vivendo nossas vidas, o significado de nosso trabalho, as metas que estabelecemos para nós mesmos, o nosso grau de autoconhecimento, o que queremos construir, não só em termos de patrimônio, mas em termos de existência, de legado. A atitude é o quanto de disciplina aplicamos para tentar viver a altitude. É a iniciativa para construir, transformar e dominar nossas escolhas, para viver uma vida mais plena, e mais consciente.

Como o tal presidente no meu workshop disse “já sabemos disso tudo…”.

Mas se sabemos, por que não agimos? Se temos o conhecimento, por que precisamos ser lembrados? Se sabemos que somos viciados nos smartphones, por que não os desligamos quando chegamos em casa? Se nos olhamos no espelho e vemos que estamos comendo demais e nos exercitando de menos, por que não tomamos uma atitude? Se percebemos que estamos trabalhando o tempo todo e perdendo o vínculo emocional com quem mais amamos, por que não tentamos resgatar o diálogo ou pedimos ajuda? Se nos sentimos exaustos por dormir cada vez menos por que seguimos tomando remédios ou levando trabalho para casa, e constantemente atrapalhamos nosso próprio sono? Se não damos conta de tudo o que temos para fazer no dia-a-dia do escritório, por que nos sabotamos perdendo tempo no cafezinho, nas redes sociais ou não terminando o mais importante no expediente normal, para depois ter que ficar até mais tarde ou trabalhar no final de semana? Poderia seguir com inúmeros outros exemplos, mas acho que já passei a mensagem.

E como chamar este tipo de comportamento? Se sabemos disso tudo, o nome só pode serauto sabotagem. Se não percebemos nada disso, falta de autoconhecimento.

E não tem jeito: consciência é reflexo tanto de autoconhecimento como de disciplina. Em outras palavras, é preciso se esforçar para enxergar a si mesmo, como um primeiro passo, para então se esforçar ainda mais para começar a mudar, para buscar o equilíbrio entre a vida pessoal e a profissional.

Na busca do equilíbrio, precisamos de Consciência, Cuidado e Presença. Consciência para entender e se dar conta de nossas rotinas, nossas escolhas e as razões de nossa ansiedade, angústia ou falta de perspectiva na sequencia interminável de 2as feiras que podemos estar vivendo. Cuidado, neste contexto, significa a atenção que temos que ter conosco, com nossa vida pessoal, com nossa saúde e espiritualidade. E Presença? Presença é a consciência sendo colocada em prática de forma recorrente, diária. Nos entregáveis do trabalho, na rotina inebriante da correria e do pouco tempo até para respirar, nas consequências de nossas escolhas. E presença também se aplica às nossas relações com os outros, com quem amamos: significa prestar atenção, desligar o celular, ouvir e querer entender, conversar sem fazer mais nada ao mesmo tempo, dar a importância que queremos receber quando a situação é oposta…

Mas já sabemos disso tudo, não é mesmo? E por que não colocamos em prática?

Porque é muito difícil. A era do muito nos engole e cria um piloto automático. Muito trabalho, muito trânsito, muita tecnologia, muita informação. Foco no externo, no fazer, no ter.

Mas sabemos que a vida é mais do que isso, tem que ser mais do que isso. Me refiro a temas cruciais de nossas vidas, mas que paradoxalmente quase não temos tempo para vivê-los: nossa saúde, família, amigos, sentimentos, crescimento pessoal e espiritual.

O desafio real é conciliar estes dois mundos, e colocá-los na mesma direção. Prosperar no trabalho e na vida pessoal.

Voltando para a pergunta do tal presidente no meu workshop, um pouco adiante na minha fala, retomei a pergunta dele, e disparei como uma metralhadora giratória. Se sabemos, por que não agimos, não exercemos, não vivemos? Derramei uns bons cinco minutos de provocações e argumentos para o grupo, sem parecer que a resposta era individual. Logo em seguida, ele largou o Blackberry e começou a me ouvir. Consciência, cuidado e presença ao lado dele na sala. Mais alguns minutos e ele estava anotando, participando, colaborando. Espero que esteja até hoje, em sua vida e escolhas.

Como vimos, não basta saber. É preciso agir, com consciência, disciplina e atenção. Lembrando que não existem atalhos ou fórmulas mágicas. O esforço é tão grande quanto o do trabalho, ou até maior.

Mas a recompensa, esta não tem comparação.